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domingo, 26 de maio de 2013



MODELOS GEOCÊNTRICO E HELIOCÊNTRICO
Há muitos anos o ser humano tem olhado para o céu na tentativa de desvendar seus os mistérios.
O filósofo grego Aristóteles (384 – 322 a.c.) é responsável por um das mais antigas teorias sobre o assunto, relatando os movimentos realizados pelos astros.
Segundo o modelo de Aristóteles, conhecido com Geocêntrico, a Terra não se movimenta. Em seu eixo circundam órbitas pelos quais se encontram os astros visíveis (lua, planetas, Sol e demais estrelas).
Próxima ao centro do círculo deferente estaria localizada a Terra.
O modelo de Ptolomeu permitiu que se pudesse calcular a posição aproximada dos planetas em relação à Terra, o que lhe conferiu aceitação até o século XV.
O início do período conhecido como Renascença foi marcado por uma grande invasão dos conhecimentos de árabes e gregos.
Nesse cenário o astrônomo polonês Nicolau Copérnico entrou em contato com o modelo proposto por Aristarco de Samos no século III a.c., que colocava o Sol no centro do Universo.
Os estudos de Copérnico acerca do modelo de Aristarco deram origem ao modelo heliocêntrico e nas seguintes conclusões:
A Terra é apenas um dos planetas que gira em torno do Sol;
Em ordem de proximidade do Sol encontram-se os planetas (até então conhecidos) Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno;
Quanto maior a proximidade do Sol, maior a velocidade orbital de um planeta.
Anos depois o astrônomo e físico italiano Galileu Galilei, através de observações realizadas com seu telescópio, reiterou a teoria de Copérnico, o que lhe custou uma condenação pelo Santo Ofício da Igreja Católica.
Atualmente, com o avanço da ciência, sabe-se exatamente que nosso planeta possui dois principais movimentos: rotação e translação.
O movimento de rotação é realizado pela Terra em seu próprio eixo, o que caracteriza um ciclo de 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos.
É através deste movimento que se obtém os períodos do dia e da noite.
Já o movimento de translação é realizado pela Terra ao redor do Sol, caracterizando um ciclo de 365 dias e 6 horas.
Um ciclo completo do movimento de translação corresponde a um ano.
É também de conhecimento atual que, mesmo o sol sendo o eixo da órbita da Terra e demais planetas, ele não está localizado no centro do Universo e sim no centro do que denominamos Sistema Solar.
Curiosidade: para compensar às 6 horas extras do movimento de translação, a cada 4 anos é inserido um dia extra no calendário (29 de fevereiro). Anos de 366 dias são denominados bissextos. 
Somente em 1922 a Igreja admitiu seu erro.

As constelações
Astronomia é uma ciência que estuda a posição dos corpos celestes, seu movimento, composição e etc., baseada em dados científicos e experimento. Astrologia trata-se de uma crença muito antiga de que a vida das pessoas aqui na Terra é influenciada pela posição dos astros no momento de seu nascimento, ou mesmo pela posição deles no dia-a-dia.
Se nos referirmos à astrologia, então definir as principais constelações é fácil. São as doze constelações que compõem o Zodíaco: faixa no céu por onde o sol, a lua e os planetas têm sua órbita aparente durante o ano e, que é dividida em 12 casas de acordo com a posição aparente do sol nessa faixa nos 12 meses do ano.
As constelações do Zodíaco são tradicionalmente: Peixes, Libra, Aquário, Touro, Escorpião, Câncer, Sagitário, Virgem, Leão, Áries, Gêmeos, Capricórnio. Mas, uma décima terceira constelação foi acrescentada ao zodíaco, embora não seja utilizada como tal, a constelação de Ofiúco (o serpentário). Essa constelação, embora já fosse conhecida na antiguidade, não foi acrescentada ao zodíaco porque estava situada muito longe da região zodiacal.
Uma constelação consiste em um conjunto de estrelas e outros objetos celestes em uma determinada região do céu. O desenvolvimento de aparelhos de observação astronômico proporcionou maior precisão na identificação das constelações e, conforme a União Astronômica Internacional (UAI), existem 88 delas registradas.
Esses conjuntos de estrelas são classificados em quatro grupos, sendo que a localização é o principal critério dessa divisão: Boreais (Hemisfério Celeste Norte), Austrais (Hemisfério Celeste Sul), Zodiacais (próximas dos limites entre os Hemisférios Celestes Norte e Sul) e Equatoriais (“cortadas” pelo Equador Celeste).
Principal constelação do Hemisfério Sul, o Cruzeiro do Sul, também chamada de Crux, sempre foi observada por povos desse hemisfério, visto que ela é um excelente relógio – as linhas formadas por suas estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em aproximadamente 24 horas.
No Hemisfério Norte, a principal constelação é a Ursa Maior, que está localizada próxima ao polo norte celeste. Essa é a terceira maior constelação e suas estrelas têm um brilho intenso, podendo ser facilmente identificadas.
O estudo das constelações é realizado desde tempos remotos, sendo de grande importância para a formulação de teorias astronômicas e para o desenvolvimento da agricultura. Atualmente, essa abordagem auxilia na identificação de direções no universo e caracterização do céu.
O Cruzeiro do Sul, também chamado de Crux, apesar de ser a menor de todas as constelações, é uma das mais importantes, principalmente para os povos do hemisfério Sul. Consiste numa das 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional (UAI).
O Cruzeiro do Sul integrava a constelação do Centauro, porém, foi separada em razão de suas características próprias, como a disposição e brilho intenso de suas cinco estrelas, que são: 
Estrela de Magalhães – é a mais brilhante, localizada na parte inferior do braço mais extenso da cruz. 
Mimosa – é a segunda mais brilhante, representa um dos lados do braço menor da cruz. 
Pálida – recebe esse nome pelo fato de ser a estrela menos brilhante da cruz, compõe um dos lados do braço menor da cruz. 
Rubídea – possui uma coloração avermelhada, representa a parte superior do braço maior da cruz. 
Intrometida – é a quinta estrela do Cruzeiro do Sul, recebe essa denominação por não integrar a formação da cruz. É menos brilhante que a Pálida, no entanto, é de fundamental importância, pois facilita a localização da constelação. 
No Brasil, a formação do Cruzeiro do Sul está presente no escudo republicano (Bandeira do Brasil) e nomeia a Ordem militar mais importante do país, além de ser representada na bandeira do estado do Paraná e nomear uma cidade do Acre, como também, um time de futebol de Minas Gerais, o Cruzeiro.
Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com frequência esse artifício, as principais referências eram o Sol, a Lua e as estrelas. No entanto, a localização não era precisa como as fornecidas por instrumentos de orientação modernos.







Atividade modelos geocêntrico e heliocêntrico
1) Explica o que você entendeu sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico.

2) Quem era o filosofo que defendia o modelo geocêntrico? Fale sobre ele.

3) Quem defendeu a teria do Heliocentrismo? Fale um pouco sobre ele.

4) Quais os movimentos da terra? Explique como acontece, e o que resulta dos movimentos.

5) O que e ano bissexto?

6) O que os cientistas de antigamente tinha de enfrentar, em relação as descobertas deles? Hoje você acha que existe resistência da igreja quanto às novas tecnologias e invenções. Justifique.

7) Defina:
a) Astronomia:
b) Astrologia:
8) O que são constelações?
9) Qual e a constelação mais importante para os povos do hemisfério sul? E a segunda? Por que são fácil de encontrar? Descreva-as
10) Quais são as 12 constelações que a astrologia diz que influencia na vida das pessoas na terá?

Para casa:
1- Pesquisar e desenhar no caderno os dois modelos: geocentrismo e Heliocentrismo.
2- Observar o céu no período de lua nova e registrar o que viu. (as constelações).
3- Pesquisar e colar as figuras das constelações: cruzeiro do sul, Três Marias e as 12 constelações do Zodíaco.








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