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quinta-feira, 5 de março de 2015

Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental Ciências Naturais

Governo de Estado do Acre
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

                                 




Série Cadernos de Orientação Curricular


Orientações Curriculares
para o Ensino Fundamental

CADERNO 1 - Ciências Naturais



       
                                                                       
Rio Branco – Acre
2010






Série Cadernos de Orientação Curricular


Orientações Curriculares
para o Ensino Fundamental

CADERNO 1 – Ciências Naturais







                                                                         
Rio Branco – Acre
2010


Ciências Naturais e as outras áreas

Os processos de construção e validação de conceitos e argumentações, bem como de procedimentos, aproximam Matemática e Ciências Naturais. A Matemática é a linguagem apropriada que instrumentaliza as Ciências para expressar conhecimentos, elaborar modelos, em procedimentos de análise e quantificação.
A contextualização dos conhecimentos científicos relaciona as Ciências Naturais com as Ciências Humanas, especialmente História. Vários temas permitem ações para serem desenvolvidas em parceria pelos professores destas áreas curriculares. O eixo ‘Terra e Universo’ oferece várias possibilidades de articulação entre elas. Este eixo, juntamente com o eixo ‘Vida e Ambiente’, propicia situações de trabalho articulado com Geografia, o que contribui para a compreensão de vários conteúdos neles envolvidos.
Os temas relacionados ao meio ambiente oferecem situações privilegiadas para estudos interdisciplinares, assim como aqueles relacionados à saúde e sexualidade. São temas transversais que requerem abordagem interdisciplinar e contribuição das demais áreas.
Considerando a importância fundamental da leitura e da escrita para a aprendizagem dos conteúdos de todas as áreas curriculares, as relações entre Ciências Naturais e Língua Portuguesa são evidentes. Aprender ciências requer aprendizagem da forma de “pensar” do ponto de vista desta área, mas também exige domínio dos códigos e linguagens pelos quais ela se expressa e comunica seus conhecimentos. Ampliar este domínio é tarefa do professor de Ciências que compartilha com os demais professores da escola a responsabilidade na ampliação da competência de leitura e escrita dos estudantes.

Objetivos do ensino

Tomando-se como referência os propósitos da escola apresentados anteriormente e o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, a expectativa é de que os alunos sejam capazes de

Até o final do 6º Ano

°      Compreender o universo e o sistema solar em sua configuração cósmica e a terra em sua constituição geológica.
°      Relacionar os movimentos da Terra em torno do Sol, seu resultado e interferência na vida humana e no cotidiano.
°      Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registro acerca dos temas em estudo, considerando informações obtidas por meio de observações, experimentação, textos ou outras fontes.
°      Valorizar a vida em sua diversidade, as formas de proteção do ambiente e sua relação com a qualidade de vida.
°      Posicionar-se de maneira reflexiva sobre os benefícios da crescente tecnologia, suas inovações e desvantagens, como no uso de produtos químicos para transformação e conservação dos alimentos e suas implicações na saúde humana.
°      Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de matéria e energia necessárias às atividades humanas essenciais hoje e no passado.

Até o final do 7º Ano

°      Relacionar os movimentos da Terra, Sol e Lua, seu resultado e interferência na vida humana e no cotidiano.
°      Identificar padrões de semelhanças e características comuns entre variedades de plantas, de animais e de outros seres vivos.
°      Compreender as características básicas dos ecossistemas relacionando o meio físico à diversidade de vida que apresentam
°      Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando informações sobre a interferência do ser humano e seu impacto nos biomas brasileiros.
°      Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos membros da sua comunidade.
°      Compreender a alimentação humana, a obtenção e a conservação dos alimentos, sua digestão no organismo e o papel dos nutrientes na sua constituição e saúde.


Até o final do 8º Ano

°      Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos processos de formação do planeta.
°      Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, desenvolvendo a formação de hábitos de autocuidado, de autoestima e de respeito ao outro.
°      Compreender o organismo humano como um todo, interpretando diferentes relações e correlações entre sistemas, órgãos, tecidos em geral, reconhecendo fatores internos e externos ao corpo que concorrem na manutenção do equilíbrio, as manifestações e os modos de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o papel da sociedade humana na preservação da saúde coletiva e individual.
°      Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos membros da sua comunidade sobre a sexualidade e modos de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
°      Elaborar, individualmente e em grupo, registros a cerca do organismo humano, considerando informações obtidas em imagens, esquemas, observações e textos.
°       
Até o final do 9º Ano

°      Entender a estrutura básica do Sistema Solar e do Universo e os modelos que as explicam, a partir do reconhecimento dos diferentes corpos celestes que as compõem e dos fenômenos que determinam as relações entre eles.
°      Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.
°      Utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, à matéria, à transformação, ao sistema e à vida.
°      Compreender o corpo humano e a saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e a promoção da saúde ao autocuidado e a políticas públicas adequadas.

Os conteúdos do ensino hoje

Neste subsídio, as escolhas teóricas são coerentes com a tendência predominante hoje nas concepções de currículo escolar, orientadas pela perspectiva de uso dos conhecimentos adquiridos e não mais de acúmulo de informações que se somam ano a ano, sem que os alunos efetivamente trabalhem com elas. Não são poucos os estudos que evidenciam que informação e conhecimento são coisas muito diferentes e que, do ponto de vista da aprendizagem das pessoas (crianças ou adultos), as informações que contam de fato são aquelas que se convertem em conhecimento próprio.
Essa é uma das razões que justificam o enfoque curricular no desenvolvimento das diferentes capacidades humanas e nas possibilidades de utilização efetiva dos saberes adquiridos. Por essa razão, no quadro que se segue, são conteúdos privilegiados os procedimentos, que evidenciam o nível de construção conceitual que os alunos desenvolveram. Como nem sempre a formulação proposta no quadro é reconhecida de fato como uma relação de conteúdos (tradicionalmente identificada apenas como uma lista temas, conceitos, fatos, acontecimentos e dados), a seguir estão exemplificados "onde estão" esses conteúdos na formulação adotada, quando esta não for suficiente para explicitá-los.
De forma geral, a observação, experimentação, representação por meio de desenho e maquetes, e construção de modelos são exemplos de conteúdos procedimentais.
No quadro aparecem outros exemplos, tais como:
       Elaboração de diários de campo, textos instrucionais, mapas conceituais, esquemas, representações gráficas a partir das atividades práticas e das pesquisas realizadas sobre os temas estudados.
       Elaboração de gráficos e tabelas para organização de informações.
       Observação das posições do sol durante o dia (os pontos cardeais e a localização espacial) e do movimento aparente de estrelas durante a noite.
       Observação de sombras de objetos como árvores, postes, pessoas e edifícios, e associação de suas formas e tamanhos às posições do Sol ao longo do dia.
Conteúdos procedimentais também podem ser identificados claramente na terceira coluna do quadro, que detalha as atividades, tais como os associados às ‘Atividades Investigativas’.
Este subsídio supõe as habilidades como uma dimensão dos conhecimentos necessários ao desenvolvimento das capacidades/competências descritas na primeira coluna. Juntamente com procedimentos, técnicas e métodos, elas constituem uma categoria de conteúdos vinculados aos conteúdos conceituais. Entende-se, assim, que devam ser trabalhados concomitantemente e não abordados de forma estanque obedecendo a uma seqüência linear e hierárquica tal como, por força da necessidade de formatação, o quadro pode eventualmente sugerir.
O desenvolvimento de uma dada capacidade/competência não se restringe a um dado momento do ano apenas. Algumas delas, por serem amplas, só podem ser inteiramente desenvolvidas a partir de conteúdos tratados ao longo do Ensino Fundamental. Por exemplo, ‘elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registro acerca dos temas em estudo, considerando informações obtidas por meio de observações, experimentação, textos ou outras fontesé um desses casos que dependem de conteúdos propostos de forma geral, inclusive em outras áreas curriculares, e não apenas em um momento do sexto ano (quando aparece formalmente destacado no quadro a seguir). Essa possibilidade não se esgota nesta etapa da vida do estudante, mas continua como perspectiva do trabalho de Ciências ao longo dos anos dos demais anos.
Da mesma forma, habilidades/procedimentos relacionados às competências gerais de comunicação e representação, compreensão e investigação estão desdobradas nos quatro anos. Alguns exemplos: levantamento de hipóteses, observação, registro, interpretação de gráficos e tabelas, busca de informação em fontes variadas, leitura e interpretação de textos diversos.
Os eixos temáticos e temas de trabalho não aparecem nomeados no quadro, mas podem ser facilmente reconhecidos e identificados a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências e do Referencial Curricular - Ensino de Ciências para o Estado do Acre (2004), documentos norteadores desse subsídio.
Também os temas transversais estão contemplados nesta proposta, quando são indicados como conteúdos os conhecimentos científicos necessários para ampliar a compreensão de questões relacionadas ao Meio Ambiente, Saúde, Sexualidade, Ètica, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo – e outros que eventualmente se trabalhe em nível local. A contribuição desse tipo de conteúdo naturalmente será maior quando houver uma relação mais direta entre os conhecimentos disciplinares das Ciências Naturais e os respectivos temas. Nesse sentido é importante ressaltar que nenhuma dessas questões amplas que se constituem em temas transversais pode ser satisfatoriamente abordada em um único componente curricular, porque a abordagem disciplinar não dá conta da complexidade de nenhuma delas.

 6º ano

Objetivos
[Capacidades/competências amplas da disciplina]
Conteúdos de diferentes tipos
[O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos]
Propostas de atividade
[Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos]
Formas de avaliação
[Situações mais adequadas para avaliar]
Compreender o universo e o sistema solar em sua configuração cósmica e a terra em sua constituição geológica.



       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas, atlas, jornais, sites).
       Observação sobre o universo e sua origem, os planetas e o sistema solar, a Terra e sua trajetória.
       Leitura e interpretação de textos diversos sobre a origem e formação do Universo.
       Observações do céu, identificação de planetas, estrelas, constelações e asteroides.
       Observação das posições do sol durante o dia (os pontos cardeais e a localização espacial) e do movimento aparente de estrelas durante a noite.
       Observação de sombras de objetos como árvores, postes, pessoas e edifícios, e associação de suas formas e tamanhos às posições do Sol ao longo do dia.
       Informações sobre o relógio de sol entre os povos antigos.
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Identificação e comparação das principais características de planetas do sistema solar, como dimensões e localização em relação ao Sol.
       Representação por meio de maquetes, esquemas, desenhos, analogias ou outras formas, das posições e dimensões dos planetas no sistema solar.
       Pesquisa em Atlas sobre a posição da Terra em relação ao sol e dos demais planetas do sistema.
       Reconhecimento e emprego de linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa a Terra e ao sistema solar.
       Comparação da terra com os demais planetas do sistema solar, principalmente quanto ao seu estado físico e materiais presentes (água, oxigênio etc.), associando suas características com a presença de vida.
       Reconhecimento das principais características físicas e composição da Terra, como dimensões, formato e camadas, associando-as a fenômenos naturais como gêiseres, terremotos e vulcões.
       Identificação, caracterização geral e comparação das camadas Terrestres: atmosfera, litosfera e hidrosfera.
       Informações sobre a importância da água para a vida em diferentes ambientes em termos de suas propriedades químicas, físicas e biológicas.
       Conhecimentos sobre o ciclo da água.
       Noções sobre a distribuição da água no ambiente local e no globo.
       Leitura e interpretação de tabelas e gráficos simples que mostram a distribuição da água no planeta.
       Posicionamento crítico sobre o uso da água no cotidiano.

       Discussão sobre os conhecimentos que os alunos já trazem sobre a origem do universo.
       Situações para leitura e discussão compartilhada – com incentivo para a leitura e fala de todos.
       Situações para uso de atlas envolvendo a busca de informações sobre cometas, planetas, satélites e sistema solar.
       Leitura de pelo menos duas narrativas produzidas por diferentes culturas sobre a criação do mundo e de texto com explicação da origem do universo segundo a ciência. Comparação entre as explicações, discussão e destaque às diferenças entre a explicação científica e as demais.
Observação:
Nesta situação importa caracterizar o conhecimento científico e diferenciá-lo de outras formas de explicar um dado fenômeno. É preciso cuidado para não julgá-las, respeitando as possíveis convicções religiosas durante as discussões, mas ressaltando a forma específica de conhecer o mundo pela ciência.

       Atividades investigativas, ou seja, diferentes modalidades de trabalho prático, para os alunos, em pequenos grupos, vivenciarem procedimentos próprios da área: coleta de dados e informações por meio de entrevistas, observações, levantamento de hipóteses, experimentações, criação de maquetes ou de outras montagens. Entre elas:
-       montagem de um gnômon[1] para observar, discutir e relacionar as sombras e “trajetória” do sol;
-       construção de um relógio solar para observar e discutir o tamanho das sombras ao longo do dia. Estimular o contato e a troca de observações entre alunos que frequentam períodos opostos (diferentes horários) e realizam esta mesma investigação.
       Elaboração de registro das atividades investigativas com as informações obtidas organizadas por meio de desenhos, tabelas e explicações.
       Atividades investigativas para os alunos vivenciarem individualmente, como:
-       observação orientada do céu noturno por vários dias consecutivos, com produção de registro: Vênus, o Cruzeiro do Sul ou ainda as Três Marias (parte da constelação de Órion), no início da noite e após um intervalo de três horas a partir de um mesmo local (ponto de observação).
       Elaboração de registro das observações contemplando hora, local da observação e as informações obtidas, organizadas por meio de desenhos, tabelas simples e explicações.
       Situações de leitura de texto (individual, duplas, pequenos grupos) com proposta de estudo: localizar e relacionar informações, explorar a leitura de imagens, tabelas, gráficos, símbolos.
       Situações para pesquisa em revistas de divulgação científica, livros didáticos, sites especializados em astronomia a partir de roteiros construídos coletivamente sob orientação do professor.
       Construção de tabelas simples para sistematizar informações obtidas pela pesquisa.
       Construção de mural sobre o sistema solar com o resultado das pesquisas, envolvendo textos e imagens.
       Construção de modelos tridimensionais do sistema solar.
Observação:
É importante discutir com os alunos sobre os limites da representação figurativa da Terra ou do sistema solar, sua validade na apresentação de determinadas características e omissão de outras.
       Uso de filmes em vídeo e animações de computador com proposta de estudo sobre o sistema solar, a origem da Terra, sua estrutura etc.
       Investigação em livros, atlas e filmes sobre as estruturas internas do planeta.
       Atividades investigativas em grupo, como:
-       construção de um modelo para a superfície da terra a partir de informações sobre profundidade dos oceanos, picos mais elevados etc.;
-       construção de maquetes.
       Registro dos alunos: representação por meio de desenho das atividades práticas realizadas e pequeno texto com as principais conclusões do grupo.
       Observação, registro e análise dos conhecimentos que o aluno já possui sobre:
-       a origem do universo;
-       a formação da Terra;
-       a constituição da Terra;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias/ hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual e do uso da linguagem científica, além da forma de organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos dos alunos durante as atividades investigativas.
Observação:
Pode se restringir o número de grupos observados em cada situação investigativa, atentando para: argumentação, observação, levantamento de hipótese, participação no trabalho da equipe. Registrar dados para avaliar a evolução do aluno ao longo do semestre.

       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
Outras propostas:
       Questão problema para ser resolvida (individualmente e em grupo).
       Relógio de sol.
       Mural.
       Representação (desenho) individual do sistema solar observando-se a escala e distância dos planetas em relação ao sol.
Relacionar os movimentos da Terra em torno do Sol, seu resultado e interferência na vida humana e no cotidiano.

       Levantamento de hipóteses.
       Observação; Comparação, Experimentação; Representação através de desenhos.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Relação entre o ciclo dia-noite e posições observadas do Sol com o movimento de rotação da Terra.
       Relação entre diferentes fenômenos cíclicos como dia e noite, fases da lua, eclipses e os movimentos da Terra e da Lua.
       Conhecimentos sobre a influência do ciclo dia-noite nas atividades humanas e nos hábitos dos seres vivos.





       Montagem de experimentos simples com o uso de um globo terrestre, lanterna e outros objetos afins, para compreensão e demonstração do movimento terrestre e suas consequências: dia, noite, estações do ano, eclipse etc.
       Registro dos alunos: representação por meio de desenho da montagem e pequeno texto com as principais conclusões do grupo.
       Elaboração, com os alunos, de uma lista de exemplos que evidenciem a influência da luz na regulação de hábitos dos seres vivos (plantas, atividades dos animais noturnos e diurnos).
       Construção de uma tabela, a partir dos exemplos, para organizar os exemplos de animais noturnos e os diurnos.
       Situações para leitura de textos sobre a influência do dia e da noite nas atividades humanas e na vida dos seres vivos de forma geral.
       Observação, registro e análise dos conhecimentos que o aluno já possui sobre:
-       o dia e a noite;
-       as mudanças que vemos na forma da lua;
-       eclipses;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual, aquisição da linguagem científica e organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
Outras propostas:
       Legendas de esquemas que representem o eclipse lunar e o eclipse solar.
       Questão problema para ser resolvida (individualmente e em grupo).
Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registro acerca dos temas em estudo, considerando informações obtidas por meio de observações, experimentação, textos ou outras fontes.

       Levantamento de hipóteses.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Organização e registro de informações sobre os temas estudados.
       Elaboração de relatos orais, diários de campo, textos instrucionais, mapas conceituais, esquemas, representações gráficas a partir das atividades práticas e das pesquisas realizadas sobre os temas estudados.
       Elaboração de roteiro de pesquisa, a partir da seleção de informações para estudar temas específicos.
       Elaboração de textos e apresentações orais com as conclusões das investigações realizadas para comunicação aos demais estudantes e outros interlocutores.
       Elaboração de gráficos e tabelas para organização de informações.
       Aquisição de nomenclatura específica das ciências naturais, acerca dos temas estudados.
       Elaboração orientada de registro das observações contemplando hora, local da observação e as informações obtidas, organizadas por meio de desenhos, tabelas simples e explicações.
       Situações de leitura de texto (individual, em duplas e pequenos grupos) com proposta de estudo envolvendo: localização e relação entre informações, leitura de imagens, tabelas, gráficos, símbolos, produção de mapas conceituais e esquemas etc.
       Situações para pesquisa em revistas de divulgação científica, livros didáticos, sites especializados em astronomia, a partir de roteiros construídos coletivamente sob orientação do professor.
       Construção de tabelas simples para sistematizar informações obtidas pela pesquisa.
       Situações para comunicação oral e escrita para os demais alunos da classe, da escola e/ou da comunidade: seminários, painéis, apresentação e discussão, murais, exposições.
Algumas propostas:
       Verificação da aquisição e uso de nomenclatura específica das ciências naturais no discurso oral e escrito do aluno.
       Seleção de palavras-chave ou frases significativas de um texto e organização de esquema-síntese ou exposição oral.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
       Comunicação para a comunidade do diagnóstico feito a partir do recorte temático escolhido para investigação.
Valorizar a vida em sua diversidade, as formas de proteção do ambiente e sua relação com a qualidade de vida.

       Levantamento de hipóteses.
       Observação; Comparação, Experimentação; Representação através de desenhos.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Informações sobre alterações na biosfera pela atividade humana: poluição das águas, rios, córregos, riachos e lagos no município.
       Estabelecimento de associação entre os efeitos destas alterações, a qualidade do ambiente e consequências para a vida dos seres humanos e dos seres vivos em geral.
       Interesse pela pesquisa em fontes diversas sobre os impactos ambientais produzidos pelos desmatamentos e queimadas da floresta Amazônica.
       Caracterização dos ambientes e diagnóstico das transformações provocadas pela ação humana na localidade em que vivem.
       Diagnóstico da situação ambiental em sua localidade e como o homem está se relacionando com o ambiente.
Observação:
Aqui a água podes ser um recorte temático que orienta as pesquisas e diagnósticos.

       Identificação de interferência de ações sociais e econômicas (pesca, rede de esgotos, efluentes industriais, desmatamento, urbanização, agricultura) na manutenção de ambientes aquáticos regionais.
       Identificação dos impactos causados pela poluição dos rios, córregos, riachos e lagos no ambiente de sua localidade e sua relação com a saúde da população e a qualidade ambiental.
       Identificação da relação entre qualidade da água e saúde humana.
       Conhecimentos sobre poluição, abastecimento e tratamento da água.
       Reconhecimento de doenças infecciosas e contagiosas veiculadas pela água e pelo solo da cidade (tifo, disenteria, leptospirose, verminoses etc.) e proposição de formas de evitá-las.
       Relação entre doenças crônicas como asma e bronquites com a poluição do ar (provocada por automóveis, indústrias ou queimadas).
       Valorização de atitudes individuais e coletivas que contribuam para a preservação do meio ambiente no país, na cidade e em sua comunidade.
       Situações de problematização sobre os impactos das ações humanas no ambiente e se têm sempre efeito negativo.
       Investigação sobre ambientes aquáticos, envolvendo pesquisa em fontes diversas e atividades investigativas, tais como:
-       estudos de campo em áreas determinadas da localidade para diagnosticar recortes ambientais quanto aos recursos hídricos, considerando seus usos, condições atuais, possíveis comprometimentos e soluções;
-       estudo sobre saneamento básico da localidade onde os alunos vivem;
-       estudo de campo para explorar a biodiversidade de ambientes aquáticos (lagos, igarapés, rios, aquários), relacionando algumas das condições apresentadas pelos locais explorados com a biodiversidade encontrada.  Discussão de hipóteses sobre possíveis consequências para esta biodiversidade caso algumas destas condições fossem alteradas (luz, água, temperatura, poluentes etc.);
-       observação direta de um local escolhido para estudo, como a ETA (estação de tratamento de água), caso a localidade tenha.
       Organização dos dados coletados sob forma de relatórios com tabelas e gráficos referentes às informações obtidas, envolvendo: contato (presencial, virtual, correspondência) com órgãos ambientais na etapa de preparação do estudo, entrevistas com roteiro preparado pelos alunos sob supervisão do professor etc.
       Situações de leitura e discussão de notícias de jornal e revista que abordam questões ambientais.
       Elaboração de um mural com as matérias trabalhadas e produções dos alunos a partir delas (comentários, ilustrações, textos etc.).
       Situações de leitura e discussão de textos sobre a qualidade da água e a saúde humana.
       Entrevista com profissional da saúde sobre as doenças locais mais frequentes veiculadas pela água e pelo solo. Elaboração coletiva das perguntas a partir de orientação do professor.
       Situações para sistematização dos conceitos já apresentados e discutidos.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise dos conhecimentos que o aluno já possui sobre:
-       a diversidade de seres vivos em ambientes aquáticos;
-       os efeitos das ações humanas no ambiente;
-       a relação entre qualidade da água e saúde humana.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno e o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual, aquisição da linguagem científica, organização das informações etc.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
Outras propostas:
       Mural.
       Análise dos comentários sobre as matérias lidas e da argumentação utilizada nas discussões.
       Comunicação para a comunidade do diagnóstico feito a partir do recorte temático escolhido para investigação, através de estratégias diversas.
       Comunicação para a comunidade sobre as principias doenças veiculadas pela água, solo e ar na localidade. Considerar adequação conceitual e emprego de terminologia científica.
Posicionar-se de maneira reflexiva sobre os benefícios da crescente tecnologia, suas inovações e desvantagens, como no uso de produtos químicos para transformação e conservação dos alimentos e suas implicações na saúde humana.

       Levantamento de hipóteses.
       Observação; Comparação, Experimentação; Representação através de desenhos.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Conhecimentos gerais sobre alimentação como fonte de matéria e energia.
       Noções sobre formas de conservação dos alimentos (adição de muito sal ou de açúcar, diminuição de temperatura etc.).
       Estabelecimento de relação entre a ação de microorganismos e a conservação dos alimentos.
       Comparação entre os principais métodos de conservação de alimentos, reconhecendo o papel de aditivos, seus benefícios e danos à saúde.
       Análise de rótulos de embalagens para obtenção de informações sobre prazo de validade e aditivos alimentares.
       Discussão sobre os conhecimentos que os alunos já trazem sobre:
-       o papel dos alimentos para os seres vivos e formas pelos quais eles o obtém;
-       como podemos conservar alimentos por mais tempo;
-       por que os alimentos “estragam”.
       Pesquisa junto à comunidade sobre formas de conservação dos alimentos, através de entrevistas (perguntas elaboradas pelos alunos com orientação do professor) com moradores e familiares, buscando identificar se conhecem formas diversas de conservar alimentos (frutas, peixes, carnes, verduras, legumes etc.).
       Organização dos dados coletados e de possíveis receitas para conservar alimentos.
       Situações para socialização das pesquisas com os demais alunos, tais como murais, exposição etc.
       Situação de análise dos processos de conservação pesquisados e levantamento de hipóteses sobre o mecanismos dos mesmos. É provável que o uso do sal, do açúcar, a refrigeração e a fervura apareçam nas respostas. Discutir o porquê destes processos darem resultados.
       Situações de leitura de texto (individual, em duplas e pequenos grupos) sobre processos tradicionais de conservação de alimentos com proposta de estudo envolvendo: localização e relação entre informações, leitura de imagens, tabelas, gráficos, símbolos, produção de mapas conceituais e esquemas etc.
       Pesquisa (em grupo) em fontes diversas sobre formas usadas pelo ser humano para coletar, produzir, transformar e conservar alimentos em diferentes épocas e sociedades.
       Situações para socialização das pesquisas com os demais alunos, tais como seminários, painéis, cartazes, murais etc.
       Atividades investigativas como:
-       observação da produção de gás por microorganismos em um pedaço de fruta, usando como variável a junção de açúcar (diferentes quantidades);
-       observação da ação da vitamina C em um pedaço de fruta como maçã ou abacate;
-       análise de rótulos de embalagens de alimentos industrializados para observar: prazo de validade, aditivos alimentares etc.
-       visita a estabelecimentos comerciais para observação de aspectos relacionados à forma como conservam os alimentos (refrigeração adequada ou não, disposição dos alimentos etc.);
-       oficinas de culinária para produção de geleias, conservas, salgas etc.
-       visitas a locais de produção artesanal de alimentos ou a indústria de alimentos.
       Pesquisa (em grupo) em fontes diversas sobre aditivos alimentares: quais são os principais aditivos usados, funções, potenciais riscos à saúde, legislação a respeito.
       Situações para socialização das pesquisas com os demais alunos por meio de debate: os aditivos alimentares fazem bem ou mal à saúde?
Observação:
É importante colocar na discussão todos os aspectos pesquisados e considerar os diferentes tipos de aditivos: aqueles que conservam, aqueles que dão melhor aparência, aqueles que dão um cheiro melhor e sua relação com nosso consumo e saúde. 

       Situações para sistematização dos conceitos já apresentados e discutidos.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre o papel dos alimentos para os seres vivos e formas pelos quais eles o obtêm;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno e o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual e do uso da linguagem científica, além da forma de organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos dos alunos durante as atividades investigativas.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas etc.
Outras propostas:
       Questão-problema para ser resolvida (individualmente e em grupo) sobre processos conservação de alimentos e seu funcionamento.
       Produção para socializar as informações pesquisadas (mural, exposição, caderno de receitas a partir das oficinas etc.). considerando adequação conceitual e do emprego de terminologia científica tanto oral quanto escrita.
       Situações de leitura crítica de um rótulo de alimento industrializado (previamente selecionado pelo professor) quanto à validade do produto e aditivos em sua composição.
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao longo do semestre sobre formas de obtenção dos alimentos ao longo do tempo, os processos de conservação dos alimentos, aditivos alimentares e a relação entre eles e a saúde humana.

Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de matéria e energia necessárias às atividades humanas essenciais hoje e no passado.
       Levantamento de hipóteses.
       Observação; Comparação, Experimentação; Representação através de desenhos.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Conhecimentos sobre as tecnologias tradicionais e as usadas na atualidade para determinados fins (transporte, iluminação, manufatura ou indústria de determinados produtos).
       Reconhecimento de princípios operativos de equipamentos, aparelhos, sistemas e processos de natureza tecnológica e especialmente aqueles presentes na vida doméstica e social dos alunos.
       Relação entre tecnologia, pesquisa e conhecimento científico.
       A partir da questão sobre os processos de conservação dos alimentos, atividades ampliar a discussão sobre a importância da tecnologia em nossas vidas, solicitando exemplos sobre quais as tecnologias que identificam no dia a dia.
       Situações para estudo e identificação (por meio de textos, modelos, experimentos, utilização de recursos audiovisuais e explicações necessárias) de diferentes tecnologias recentes ou antigas que permitem as transformações de materiais e de energia necessárias a atividades humanas essenciais, como a manufatura (cerâmica, vestuário, construção), o transporte, a comunicação e a saúde.
Observação:
O professor deve fazer um recorte no tema considerando as características específicas da comunidade onde se encontra a escola, pois a ideia é fazer com que os alunos compreendam como as tecnologias estão presentes em sua vida.

       Situações para pesquisa (em grupo) em fontes diversa sobre:
-       a história de determinadas invenções, produção de determinados bens de consumo e funcionamento de certos aparelhos e sistemas;
-       as diferentes tecnologias que existiam antes do advento da eletricidade e que ainda estão presentes no cotidiano – por exemplo, equipamentos de caça e pesca (redes, lanças), equipamentos culinários (panelas e fogões), equipamentos que usam energia do movimento do ar, da água e dos animais (barco a vela, arado, monjolo, moinho), entre outros. Neste caso, os alunos buscarão responder a questão: como esse equipamento funciona?;
-       utilidade e princípios de funcionamento dos equipamentos e comparação entre esses equipamentos e outros atuais, mas que possuem a mesma finalidade, quanto à qualidade das soluções obtidas, outras vantagens e problemas ligados ao custo econômico, ao ambiente e à saúde do ser humano.
       Situações para registro das pesquisas que podem incluir a produção de textos e desenhos.
       Situações para socialização das pesquisas realizadas, tal como um seminário.
       Situações para sistematização dos conceitos já apresentados e discutidos (tais como a conservação e transformação de energia e transformação de materiais e substâncias).
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre a presença e a importância da tecnologia em nossa vida;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno e o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual e do uso da linguagem científica, além da forma de organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos dos alunos durante as atividades investigativas.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas etc.
Outras propostas:
       Questão-problema para ser resolvida (individualmente e em grupo) sobre os diversos temas discutidos ao longo do semestre.
       Produção para socializar as informações pesquisadas (mural, seminário), considerando adequação conceitual e do emprego de terminologia científica tanto oral quanto escrita.
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno.
       Elaboração de um “manual” explicando o funcionamento de um dado equipamento.



[1] Gnômon é um instrumento científico que serve basicamente para estudar e registrar o movimento do Sol na esfera celeste, durante intervalos grandes de tempo.


7º ano



Objetivos
[Capacidades/competências amplas da disciplina]
Conteúdos de diferentes tipos
[O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos]
Propostas de atividade
[Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos]
Formas de avaliação
[Situações mais adequadas para avaliar]
Relacionar os movimentos da Terra, Sol e Lua, seu resultado e interferência na vida humana e no cotidiano.

       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas, atlas, jornais, sites etc.) e experimentos.
       Observação; Experimentação; Representação através de desenhos.
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Participação em debates coletivos, registrando suas ideias por escrito ou oralmente e reconsiderando sua opinião em face de evidências obtidas por diferentes fontes de informação.
       Reconhecimento e emprego de linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa à Terra e à Lua.
       Valorização da observação como meio para descobrir as regularidades da natureza.
       Reconhecimento das características da Lua, como dimensões, distância em relação à Terra, movimentos e composição.
       Observação da lua e suas fases - nova, crescente, cheia e minguante.
       Reconhecimento e representação, em desenhos e esquemas, das diferentes fases da Lua.
       Reconhecimento da natureza cíclica de movimentos da Terra, Sol e Lua, associando-os a fenômenos naturais, ao calendário e influências na vida humana.
       Informações sobre o calendário e sua relação com os movimentos terrestres (estações do ano, semana, noite e dia).
       Conceito de tempo cíclico (dia, mês, ano).
       Localização histórica e comparação entre diferentes medidores de tempo, como relógio de sol, de água ou areia e os atuais.
       Comparação das estações do ano; observação dos fenômenos cíclicos de cada uma e como são diferentes em cada região climática; sua interferência na natureza e nas atividades econômicas.
       Organização e registro de informações sobre a duração do dia em diferentes épocas do ano e sobre os horários de nascimento e ocaso do Sol e da Lua.
       Representação, através de maquetes, esquemas, desenhos, analogias, dramatizações ou outras formas, a posição da Terra em sua órbita em relação ao Sol nas diferentes estações do ano.
       Situação para levantar os conhecimentos que os alunos já trazem sobre a Lua, por que ela aparece de formas diferentes no céu e sobre sua influência na Terra.
       Situações para leitura e discussão compartilhada – com incentivo para a leitura e fala de todos.
       Pesquisa bibliográfica sobre a influência da Lua na vida planetária, visando comparar com os conhecimentos iniciais dos alunos e discutir quais efeitos apontados por eles são apoiados por evidências científicas.
       Atividades investigativas, ou seja, diferentes modalidades de trabalho prático, para os alunos, em pequenos grupos, vivenciarem procedimentos próprios da área: coleta de dados e informações por meio de entrevistas, observações, levantamento de hipóteses, experimentações, criação de maquetes ou de outras montagens. Entre elas:
-       montagem de um modelo para observar, discutir, relacionar as mudanças apresentadas pela lua ao longo de seu ciclo.
-       montagem de experimentos simples com o uso de um globo terrestre, lanterna e outros objetos afins para compreensão e demonstração do movimento terrestre e suas consequências: dia, noite, estações do ano etc.
       Elaboração de registro das atividades investigativas com as informações obtidas organizadas por meio de desenhos, tabelas e explicações.
       Atividades investigativas para os alunos vivenciarem individualmente, como:
-       Observação orientada do céu noturno para acompanhamento da Lua em seu ciclo de 28 dias, que organiza os calendários tradicionais, utilizando binóculos, quando houver disponível.
       Elaboração de registro das observações contemplando hora, local da observação e as informações obtidas, organizadas por meio de desenhos, tabelas simples e explicações.
       A partir das observações e de pesquisas para identificação dos horários em que aparece e desaparece no céu, elaboração, em pequenos grupos, de um modelo que explique as transformações pelo qual a Lua passa neste período de 28 dias.
       Situação para socialização e discussão dos modelos elaborados.
       Apresentação de informações com apoio de documentários e imagens da evolução dos conhecimentos na astronomia, tendo a Lua como contexto.
       Pesquisa em revistas de divulgação científica, livros didáticos, sites especializados em astronomia a partir de roteiros construídos coletivamente sob orientação do professor sobre a Lua e os movimentos da Terra, envolvendo a localização e relação entre informações, exploração da leitura de imagens, tabelas, gráficos, símbolos etc.
       Construção, com os alunos, de tabelas simples para sistematizar informações obtidas pela pesquisa.
       Leitura de texto informativo (individual, duplas, pequenos grupos) com proposta de estudo sobre as diferenças entre as estações do ano nas diferentes regiões climáticas.
       Levantamento de informações sobre a interferência das estações do ano nas atividades econômicas e sociais da região, comparando com outras regiões (do Brasil e ou de outros países).
       Pesquisa em fontes diversas sobre tipos de calendários e formas de contagem do tempo por outras culturas.
       Situação para socialização das pesquisas e discussão das regularidades que permitem orientação no espaço e medida de tempo – uso por culturas antes de outros instrumentos como bússola, relógio e calendários atuais.
       Apresentação de ao menos um texto com informações sobre calendários de culturas mais antigas (como os babilônios e egípcios) e outro sobre a história do nosso calendário atual, para discussão de suas características e bases sob os quais foram construídos.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre:
       a lua;
       as diferentes formas que ela apresenta;
       sua influência na Terra.
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual, uso da linguagem científica e organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
Observação:
Pode se restringir o número de grupos observados em cada situação investigativa: observar argumentação, observação, levantamento de hipótese, participação no trabalho da equipe. Registrar dados para avaliar a evolução do aluno ao longo do semestre.

       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
Outras propostas:
       Elaboração de texto e esquema sobre as fases da lua.
       Relatos orais de pesquisas, experimentos e observações.
       Modelo explicativo para as mudanças da lua.
       Uso da representação da Terra (ilustração de livro ou montagem de modelo) para mostrar a posição da Terra em sua órbita em relação ao Sol, seu eixo inclinado em relação ao plano orbital e explicar as estações do ano. Relato oral, ou pequeno texto como legenda para ilustração.
       Registro em uma página de calendário ficcional das fases da lua, a partir de uma data e fase assinaladas previamente.
       Verificação da aquisição de nomenclatura específica das ciências naturais no discurso oral e produção escrita dos alunos.
       Seleção de palavras-chave ou frases significativas de um texto e organização de esquema-síntese ou exposição oral.
       Legendar figura representando as fases da Lua.
       Questão problema para ser resolvida ao final do tema trabalhado.
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acerca do sistema Terra-Sol-Lua, seus movimentos (o caráter cíclico, interferência na vida humana etc.) e medidas de tempo utilizadas atualmente e ao longo da história.










Identificar padrões de semelhanças e características comuns entre variedades de plantas, de animais e de outros seres vivos.
       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas, atlas, jornais, sites) e experimentos.
       Observação; Experimentação; Representação através de desenhos.
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Reconhecimento e emprego de linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa ao estudo dos sistemas organizados dos seres vivos e dos de classificação biológica.
       Identificação dos sistemas organizados de classificação dos seres vivos como referência auxiliar no seu estudo.
       Reconhecimento de que os sistemas de classificação e de nomenclatura dos seres vivos são construções humanas para organizar o conhecimento da natureza.
       Identificação de padrões de semelhança e características comuns entre variedade de plantas, de animais e de outros seres vivos.
       Caracterização geral dos principais grupos de seres vivos e identificação de exemplos de seres vivos pertencentes a eles




       Problematização sobre a diversidade de seres vivos na Terra e as formas de classificá-los. 
       Apresentação de informações sobre os sistemas organizados de classificação e nomenclatura dos seres vivos.
       Investigação inicial sobre as características gerais dos principais grupos de seres vivos, especialmente plantas e animais, contextualizando os ambientes observados. Foco nas adaptações morfológicas ou fisiológicas à alimentação, respiração e reprodução. A investigação envolve pesquisa em fontes diversas e atividades práticas.
       Apresentação de informações gerais sobre os principais grupos taxonômicos (reinos) nos quais os seres vivos estão classificados por meio de exposição dialogada, exibição de documentário, animação.
       Situações para utilização de esquemas de classificações simples para identificar os principais grupos de seres vivos, especialmente plantas e animais. O que se pretende é sua identificação e caracterização, não sendo necessário cobrir toda a sistemática dos seres vivos.
       Atividades investigativas, tais como:
-       observação e registro por meio de desenho de plantas e animais da localidade, ou da escola e seu entorno mais próximo. Situações para socialização das observações, comparação quanto às diferenças e semelhanças, identificação usando imagens;
-       construção de um catálogo de folhas (herbário) de plantas da localidade, ou da escola e seu entorno;
-       observação a olho nu e com lupas e microscópio de plantas e animais, suas estruturas ou partes delas;
-       observação de objetos ou retalhos de madeira onde seja possível observar veios e marcas;
-       desenho e pesquisa com familiares e outros adultos sobre o nome da madeira observada e se ela é encontrada na região,etc.
       Situações para socialização das pesquisas, tais como relato oral e exposição dos registros (mural, “varal”, caixa arquivo etc.).
       Discussão de hipóteses sobre a função dos veios na planta quando viva.
       Apresentação de pranchas, imagens de livros didáticos, espécimes, ou outros recursos, de plantas e animais e suas estruturas.
       Leitura de textos de livros didáticos, paradidáticos, revistas de divulgação científica sobre seres vivos, especialmente plantas e animais.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre a diversidade dos seres vivos e formas possíveis de classifica-los,
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades propostas.
       Confrontação entre idéias prévias e hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual, uso da linguagem científica e organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
Observação:
Pode se restringir o número de grupos observados em cada situação investigativa: observar argumentação, observação, levantamento de hipótese, participação no trabalho da equipe. Registrar dados para avaliar a evolução do aluno ao longo do semestre.

       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
       Verificação da aquisição de nomenclatura específica das ciências naturais no discurso oral e produção escrita dos alunos.
Outras propostas:
       Situação problema: em que grupo taxonômico classificar um determinado ser vivo exemplos a partir da apresentação de suas características gerais.
       Apresentação de imagens de alguns seres vivos para identificar o grupo a qual pertencem usando esquemas simples de classificação.
       Herbário
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acerca das características gerais dos grupos taxonômicos estudados e dos sistemas organizados usados para sua classificação.

Compreender as características básicas dos ecossistemas relacionando o meio físico à diversidade de vida que apresentam.



       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas, atlas, jornais, sites) e experimentos.
       Observação; Experimentação; Representação através de desenhos.
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Reconhecimento e emprego de linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa ao estudo dos seres vivos e ecologia.
       Comparação entre diferentes seres vivos que habitam diferentes ambientes, segundo suas características: estrutura, relação com água e busca de alimentos, reprodução e crescimento, associados aos modos de vida e aos ambientes que habitam, numa aproximação ao conceito de adaptação.
       Elaboração de hipóteses sobre a diversidade e as adaptações dos seres vivos.
       Identificação de exemplos de adaptação biológica em ambientes aquáticos e terrestres, e entre ambientes gelados e muito quentes, reconhecendo a diversidade de vida e sua abrangência no planeta Terra ao longo do tempo geológico.
       Comparação de diferentes ecossistemas quanto à vegetação e à fauna, suas inter-relações e interações com o solo, clima, disponibilidade de luz e de água.
       Investigação sobre a diversidade dos seres vivos, compreendendo cadeias alimentares e outras relações e identificando desequilíbrios ecológicos produzidos por intervenção humana.
       Conceitos de ecossistema, ciclo de materiais, cadeia e teia alimentar.
       Pesquisa de textos históricos de naturalistas.
       Representações através de desenhos ou esquemas, experimentos laboratoriais simples, usando restos de comida, outros resíduos e instrumentos práticos.
       Situações para levantar as idéias iniciais dos alunos sobre o que é um ecossistema, o que o caracteriza, sobre as relações entre meio físico e tipo de vida num determinado ambiente.
       Apresentação de figuras de animais e plantas de ambientes diferentes e discussão de suas características, levantando hipóteses sobre seu modo de vida e respectivo ambiente.
       Investigação inicial sobre os ecossistemas e sua caracterização geral envolvendo  pesquisa em fontes diversas e atividades práticas.
       Apresentação de informações gerais sobre a caracterização dos ecossistemas por meio de exposição dialogada, exibição de documentário, animação.
       Situações para socialização das pesquisas, tais como relato oral e exposição dos registros (mural, “varal”, caixa arquivo etc.).
       Apresentação de pranchas, imagens de livros didáticos, ou outros recursos, de diferentes ecossistemas e respectivas biodiversidades; de cadeias e teias alimentares; de ciclos de materiais.
       Leitura de textos de livros didáticos, paradidáticos, revistas de divulgação científica sobre ecossistemas, ciclo de materiais, cadeia e teia alimentar, biodiversidade.
       Situações para comparação entre dois ambientes sob o ponto de vista de seus componentes (água, solo, seres vivos) e as condições de vida dos seres vivos.
       Visitação repetida, planejada, orientada pelo professor e organizada com os alunos para pesquisar a biodiversidade de alguns ambientes, envolvendo observações, entrevistas, estudos de campo. Os recortes ambientais selecionados para comparação podem ser escolhidos na própria escola, em locais cultivados (horta, jardim, pomar), na localidade (praças, campos, terrenos e parques) e áreas de proteção ambiental. A escolha deve favorecer a percepção de diferenças entre as variáveis consideradas no estudo.
       Organização dos dados coletados sob forma de relatórios com tabelas, gráficos referentes às informações obtidas.
       Comparação da biodiversidade de locais diferentes, considerando ambientes terrestres e aquáticos.
Observação:
É importante relacionar algumas das condições apresentadas pelos locais estudados (por visitação ou estudados por meio de textos e programas de vídeo) com a biodiversidade nele encontrada.
       Levantamento e discussão de hipóteses sobre possíveis consequências para a biodiversidade destes locais caso algumas destas condições fossem alteradas (tais como luz, água, temperatura, inclusão de espécies novas, desaparecimento de outras etc.).
       Apresentação de texto com relato de naturalista e comparação da região descrita com a forma como se apresenta atualmente, pesquisando sobre o naturalista apresentado no texto.
Observação:
Darwin passou pelo Rio e pelo Nordeste nos anos 1830, Carl von Martius (1817 a 1820) revelou dados importantes sobre a biodiversidade brasileira, Alexandre Rodrigues Ferreira (também sec. XVIII) é significativo para a Amazônia. Também podem ser usadas as obras de Debret e Rugendas para leitura de imagens e discussão dos ambientes retratados.

       Situações para construir os conceitos de ecossistema cadeia e teia alimentar, ciclos de materiais.  
       Montagem de uma mini composteira (em aquário ou embalagem de vidro transparente) e acompanhamento do processo do que acontece com os materiais biodegradáveis e não biodegradáveis que forem colocados.
       Elaboração do relatório da atividade, contendo materiais utilizados, procedimentos, esquema da montagem e dados observados durante o processo, organizados em tabelas e texto.
       Montagem de um terrário como forma de representação de um ambiente terrestre. Discussão sobre os componentes deste ambiente para garantir que as espécies de plantas e animais ali colocados encontrem condições para sobreviverem juntos. Registro da montagem e acompanhamento das observações.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre formação da Terra, origem dos seres vivos e as mudanças que sofreram ao longo do tempo;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades propostas.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando: adequação conceitual, uso da linguagem científica e organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
Observação:
Pode se restringir o número de grupos observados em cada situação investigativa: observar argumentação, observação, levantamento de hipótese, participação no trabalho da equipe. Registrar dados para avaliar a evolução do aluno ao longo do semestre.

       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
       Verificação da aquisição de nomenclatura específica das ciências naturais no discurso oral e produção escrita dos alunos.
Outras propostas:
       Interpretação ou organização de esquemas para indicar relações alimentares de um determinado ambiente.
       Representação de cadeias alimentares a partir da descrição apresentada em pequenos textos.
       Criação de texto a partir de cadeias apresentadas sob forma de esquema.
       Construção de cadeias alimentares a partir das observações e pesquisas feitas sobre os ambientes estudados.
       Planejamento e montagem do Terrário para avaliação dos conceitos desenvolvidos (características básicas de um ecossistema, cadeia alimentar, inter-relações entre água, ar, solo e seres vivos, equilíbrio)..
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acerca dos variados ecossistemas e suas características, atuais e extintos, bem como mudanças ocorridas ao longo da história, suas razões e consequências.


Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando informações sobre a interferência do ser humano e seu impacto nos biomas brasileiros.


       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas de divulgação científica, atlas, jornais, sites, entrevistas, experimentação etc.).
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos
       Conceito de equilíbrio ambiental.
       Elaboração de perguntas, seleção, organização e registro de dados e ideias para investigar a dinâmica dos ambientes.
       Elaboração, individualmente e em grupo, de relatos orais e outras formas de registro acerca dos biomas brasileiros.
       Identificação e localização em mapas dos biomas brasileiros, comparando suas características estruturais e interações com atividades humanas.
       Identificação, em textos diversos e outros veículos, de diferentes argumentos sobre preservação/conservação ambiental.
       Conhecimentos acerca de medidas de proteção e recuperação dos ambientes brasileiros (legislação, áreas de proteção ambiental, atuação de grupos organizados etc.).
       Situação para levantar e discutir o que os alunos sabem sobre equilíbrio ambiental e como esta questão se apresenta nos principais biomas brasileiros.
       Situações para uso de mapas com os principais biomas brasileiros para identificação e análise de informações.
       Discussão de questões ambientais divulgadas pela imprensa, especialmente as regionais, considerando: a identificação da questão, de suas causas, interesses envolvidos, consequências para a biodiversidade, a qualidade da vida humana e do ambiente.
       Situações para apresentação e caracterização dos principais biomas brasileiros (através de documentários, textos diversos, imagens etc.).
       Situações para pesquisa, em atlas ambientais, livros didáticos e revistas de divulgação científica, de situações (especialmente no Brasil) de desequilíbrios ambientais provocadas por ações antrópicas.
       Pesquisa em atlas ambientais, livros didáticos, revistas de divulgação científica, sites, jornais de legislação, sobre projetos e ou ações de recuperação e proteção da biodiversidade brasileira.
       Situações para sistematização dos conceitos já apresentados e discutidos.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre equilíbrio ambiental e como esta questão se apresenta nos principais biomas brasileiros;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades propostas.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno com o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
       Verificação da aquisição de nomenclatura específica das Ciências Naturais no discurso oral e produção escrita dos alunos.
Outras propostas:
       Situação hipotética de um ambiente e da introdução de alguma variável nova (aumento do número de indivíduos de uma determinada população, introdução de espécie nova, aumento de temperatura, diminuição de chuvas) para prever possíveis consequências no seu equilíbrio.
       Seleção de um texto pesquisado para comentários segundo critérios definidos e apresentados aos alunos.
       Análise da qualidade da argumentação nas discussões propostas.
       Análise de uma situação ambiental (local ou hipotética) para identificar causas e consequências da interferência humana na biodiversidade. Elaboração de uma sugestão/proposta de ação para intervenção positiva na situação.
       Elaboração de legendas para figuras dos principais biomas brasileiros identificando-os e caracterizando-os de forma geral.
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acerca do equilíbrio e desequilíbrio ambiental, dinâmica das cadeias alimentares, biomas brasileiros e medidas de proteção e recuperação dos ambientes brasileiros.
Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos membros da sua comunidade.

       Posição crítica diante de questões ambientais.
       Elaboração de perguntas, seleção, organização e registro de dados e ideias para investigar as questões ambientais significativas para a região.
       Elaboração, individualmente e em grupo, de relatos orais e outras formas de registro acerca das questões e temas pesquisados.
       Participação em debates coletivos sobre as questões ambientais e formas de proteção, registrando suas ideias por escrito ou oralmente e reconsiderando sua opinião em face de evidências obtidas por diferentes fontes de informação.
       Situações para debate sobre questões ambientais com demais alunos, professores e convidados.
       Produção de material para divulgar questões ambientais regionais para a comunidade.
       Produção de carta para jornal ou órgão ambiental encaminhando a preocupação, opinião ou posição dos alunos em relação à questão analisada.
       Pesquisa junto a ONGs e outras instituições sobre a biodiversidade brasileira, problemas que a ameaçam e ações para protegê-la, envolvendo comunicação com as instituições organizadas.
       Organização de mural com informações sobre espécies brasileiras ameaçadas de extinção para ser apresentado na escola.
Algumas propostas:
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
       Verificação da aquisição de nomenclatura específica das Ciências Naturais sobre as questões ambientais no discurso oral e produção escrita dos alunos.
       Materiais produzidos a partir das atividades propostas, considerando a qualidade da informação e da comunicação.
       Organização de campanha na escola sobre o tráfico de animais silvestres ou outro tema relevante selecionado pelos alunos, com a mediação do professor.
Compreender a alimentação humana, a obtenção e a conservação dos alimentos, sua digestão no organismo e o papel dos nutrientes na sua constituição e saúde.

       Busca de informação em fontes variadas (livros, revistas, atlas de anatomia, jornais, sites etc.) e experimentos.
       Observação; Experimentação; Representação através de desenhos.
       Interpretação de gráficos e tabelas.
       Leitura e interpretação de textos diversos.
       Participação em debates coletivos, registrando suas ideias por escrito ou oralmente e reconsiderando sua opinião em face de evidências obtidas por diferentes fontes de informação.
       Reconhecimento e emprego de linguagem científica (nomes, gráficos, símbolos e representações) relativa à nutrição e ao sistema digestório.
       Reconhecimento e representação, em desenhos e esquemas, dos componentes do sistema digestório humano.
       Compreensão do organismo humano como um todo, reconhecendo fatores internos e externos ao corpo que concorrem para a manutenção do equilíbrio e a promoção da saúde.
       Classificação dos alimentos em grupos de construtores, energéticos e reguladores, caracterizando o papel de cada grupo no organismo humano.
       Avaliação da própria dieta, reconhecendo as consequências da alimentação inadequada e a perda de nutrientes na industrialização de alguns alimentos.
       Noções sobre o sistema digestório humano, do ponto de vista anatômico e fisiológico.
       Compreensão dos processos envolvidos nas funções vitais de nutrição do organismo, estabelecendo relações entre os fenômenos da digestão dos alimentos, a absorção de nutrientes e sua distribuição pela circulação sanguínea para os tecidos do organismo.
       Distinção entre transformações físicas e químicas sofridas pelos alimentos no processo digestivo.
       Identificação das necessidades calóricas do organismo humano e da relação entre energia consumida pelos alimentos e suas transformações em diferentes atividades físicas e metabólicas.
       Reconhecimento de alguns alimentos como misturas de diferentes substâncias, identificando sua composição básica.
       Identificação de grandezas físicas e correspondentes unidades presentes em rótulos de alimentos, como massa, volume, valor calórico.
       Reconhecimento de que os hábitos alimentares envolvem fatores emocionais, culturais e econômicos, além das necessidades orgânicas.
       Valorização do cuidado com o próprio corpo, com atenção para a alimentação adequada.
       Reconhecimento, nas propagandas de produtos alimentícios, de informações fundamentadas e discriminação de possível propaganda enganosa.
       Valorização dos comportamentos de atenção ao consumo de alimentos e exercício dos direitos de consumidor.
       Situação para levantar os conhecimentos que os alunos já trazem sobre a composição dos alimentos, sobre hábitos alimentares, dietas. Uma dieta da moda pode ser o disparador de uma discussão que permite levantar as ideias iniciais dos alunos.
       Situações para leitura e discussão compartilhada de materiais diversos sobre o tema – com incentivo para a leitura e fala de todos.
       Pesquisa bibliográfica sobre os grupos de alimentos, visando comparar com os conhecimentos iniciais dos alunos e discutir possíveis questões apontadas por eles apoiadas por evidências científicas.
       Situações para estudo (por meio de textos, modelos, experimentos, utilização de recursos audiovisuais e explicações necessárias) do sistema digestório humano e do processo de digestão.
       Leitura de texto informativo (individual, duplas, pequenos grupos) com proposta de estudo sobre as necessidades calóricas do organismo humano, a relação entre energia consumida através dos alimentos e suas transformações em diferentes atividades físicas e metabólicas.
       Registro (individual) do que o aluno comeu durante um dia e organização e sistematização (em grupo) dos registros individuais por meio de textos e tabelas.
       Análise dos resultados e avaliação das dietas considerando os conhecimentos desenvolvidos.
       Atividades investigativas, ou seja, diferentes modalidades de trabalho prático, para os alunos, em pequenos grupos, vivenciarem procedimentos próprios da área: coleta de dados e informações por meio de entrevistas, observações, levantamento de hipóteses, experimentações, criação de maquetes ou de outras montagens. Entre elas:
-       desenhar (individualmente) em contornos do corpo humano os órgãos internos do sistema digestório; 
-       em grupo, socializar os desenhos e identificar as semelhanças e diferenças que apresentam;
-       a partir de referências apresentadas pelo professor, comparar a produção coletiva e produzir um novo contorno com o desenho do sistema digestório;
-       construção de modelos que representem o sistema digestório humano;
-       oficinas para montagem de cardápios considerando: produtos regionais, necessidades nutricionais de diferentes faixas etárias, modos de vida, preço dos alimentos etc.
-       experiência para observação de características de reações químicas envolvendo os alimentos e suas transformações.
       Atividades para leitura de rótulos de embalagens de alimentos, considerando a composição, grandezas físicas e correspondentes unidades como massa, volume, valor calórico etc.
       Análise crítica de uma peça publicitária sobre um produto alimentício, após pesquisa (em grupo), considerando sua composição, valor nutricional e calórico, aditivos etc. e a mensagem (explícita ou implícita) da peça.
       Debate: A propaganda determina o que eu como?
       Elaboração de registro das atividades investigativas com as informações obtidas organizadas por meio de desenhos, tabelas e explicações.
       Uso de torço humano, pranchas de anatomia, ilustrações e esquemas para reconhecimento e identificação dos órgãos do sistema digestório humano. A ênfase não deve ser decorar os nomes das estruturas apresentadas, mas o processo que ocorre ao longo do sistema. Pode-se comparar com o desenho feito nas atividades investigativas e promover as alterações que o grupo julgar necessárias.
       Situações para estudos comparativos de vários grupos de animais, incluindo-se a espécie humana, sobre alimentação e digestão, utilizando leituras de textos sobre o assunto, pranchas, ilustrações e modelos, exibição de vídeos e outros recursos audiovisuais, além das explicações necessárias. Atentar para as relações adaptativas apresentadas pelos seres vivos ao seu ambiente e hábitos alimentares.
       Situações para sistematização dos conceitos já apresentados e discutidos.
Algumas propostas:
       Observação, registro e análise:
-       dos conhecimentos que o aluno já possui sobre composição dos alimentos, sobre hábitos alimentares e dietas;
-       de como o aluno procede enquanto realiza as atividades de estudo.
       Confrontação entre ideias prévias e hipóteses iniciais do aluno e o registro de seus conhecimentos e opiniões ao longo do semestre.
       Registros e relatórios das atividades investigativas elaborados individualmente e em grupo, considerando adequação conceitual, uso da linguagem científica e organização das informações.
       Acompanhamento dos trabalhos feitos pelos alunos durante as atividades investigativas.
       Esquemas, mapas conceituais e sínteses elaborados a partir das leituras feitas ao longo do semestre.
       Avaliação da participação e disposição do aluno nas diferentes atividades realizadas.
       Acompanhamento da aprendizagem das diferentes linguagens ou formas de representação trabalhadas em um tema: texto, tabela, quadro, gráfico, esquemas de etapas de transformação, maquete, relato pessoal, relatório ou outra.
Outras propostas:
       Questão-problema para ser resolvida (individualmente e em grupo).
       Produção para socializar as informações pesquisadas (mural, exposição, caderno de receitas a partir das oficinas) considerando adequação conceitual e do emprego de terminologia científica tanto oral quanto escrita.
       Leitura e discussão de um rótulo de alimento industrializado (previamente selecionado pelo professor) quanto à composição, grandezas físicas e correspondentes unidades, como massa, volume, valor calórico.
       Avaliação de um cardápio considerando a adequação do ponto de vista nutricional e da saúde, considerando a faixa etária e modo de vida.
       Atividades para identificar os órgãos do sistema digestório humano representados em figuras.
       Avaliações escritas com questões de diversas modalidades (a partir de textos, múltipla escolha, situações-problema etc.), buscando identificar os conhecimentos adquiridos pelo aluno acerca da nutrição, sistema digestório, processo de digestão.


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